sexta-feira, 10 de julho de 2015


Falam as testemunhas

A história moderna do edifício encontra-se repleta de relatos estranho e de estranhas experiências em seu interior. A fama de paranormalidade do edifício não passa despercebida aos que vivem próximos a Carmona e região, e muito menos aos pesquisadires que vêm ao lugar para cumprir a missão de cronistas do desconhecido.

Um dos ousados pesquisadores que vêm ao lugar, em numerosas ocasiões, é Francisco del Toro. Com seus equipamentos de investigação, foi ele uma das primeiras pessoas a pesquisar seriamente o que lá acontece. Foi precisamente durante uma de suas incursões, acompanhado pelas câmeras de “O Buscador de Histórias”, da Tele5, que testemunhou um fato inusitado: “Foi muito estranho. Estávamos no interior do prédio quando o volumétrico de repente começou a soar, como se detectasse algo. Foi então que vimos uma espécie de luz, uma esfera luminosa ou algo parecido que avançava para o final de umas galerias. Foi muito estranho.” Note-se que Francisco del Toro, juntamente com José Antonio Gallego, passou muito tempo no local, registrando tudo de anormal que ali acontece.

Encontramos outro testemunho em José Félix Durán, e seu relato é um exemplo vivo do que pode suceder a quem vem perturbar a quietude do velho edifício. De fato, a sua experiência foi tão intensa que, após ela, Durán abandonou a investigação paranormal. “Aquela incursão me retirou do mundo da investigação paranormal. Pusemo-nos a investigar atraídos pela curiosidade, e incentivados pela fama do lugar e pelos programas de mistérios. Estando ali, começamos a ouvir ruídos estranhos, como golpes; os detectores começaram a soar; não estávamos sós e, de repente, começamos a ouvir passos que se acercavam de nós com um murmúrio distante, que se foi convertendo em uma espécie de salmo cantado devagar. Quando aquilo quase nos envolvia, saímos, como podíamos, por um dos vãos das janelas. Deixamos ali todo o equipamento e toda a nossa vontade de prosseguir na investigação. Foi algo aterrorizante. Em que pese haver passado quatro anos do acontecido, não se pode sequer fazer menção daquela experiência a meu companheiro Justo. Foi um choque para todos”.

No lugar praticam-se sessões de ouija e não é estranho encontrarmos vestígios de estrelas de cinco pontas ou pentagramas desenhados ou executadados no chão, junto a velas negras, em todo tipo de adoração satânica ou práticas ocultistas. Registram-se casos – e há testemunhos deles – de visões de estranhos seres luminosos, ou esferas de luz que deambulam pelo resto do edifício, dotados de uma certa inteligência. Detectores que saltam e animais cuja presença no velho monastério enchem-no de inquietitude... Estes são apenas alguns do fatos que têm ocorrido no “Monstério Maldito”. A tudo isso deve ser adicionada a gravação de algumas psicofonias impactantes, recolhidas por Miguel Ángel Rodríguez. E não sabemos se como uma mera advertência ou como uma recordação de um passado tão obscuro quanto desconhecido, as vozes dizem assim: “não mais santo”, “morte” e “reze aqui”. Estranhas mensagens para um lugar não menos estranho...


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